Não morrerei de amor
Sequer acredito nos dramas
De Poetas fatídicos
Que dançam alucinados
Na beira do precipício.
Também não morrerei
De tédio
Não me convencem
Os Méritos dos currículos
E dou risada da arrogância
Que tenta esconder
O amor Reprimido.
Me integro ao presente
E desconheço quase tudo
Mas, quando a incógnita Forasteira
Vier me levar
Que eu tenha vivido
Ao menos
Com um bocado
De inteireza.