Plantão

E se em algum longo dia
Domares a tua ignorância
Não te iludas com nada
Pois tudo será pouco
E nada pouco te bastará
À sombra da inquietude
Na caverna da não plenitude
Que a memória ré, velará.

*


Presente na Revista Correio das Artes. Novembro/2010