Não cabe o ser lírico
Não cabe mais o amor
Esse agora transborda
E o poema modesto
Reconhece isso
E se inquieta
Com o que há
De mais preciso.
É que o lance da fome
O lance do homem
A história que lança
O lince do insone
Derreteu esses sentidos.
*
Presente no Portal Cronópios.