Dia-gnóstico

Dessas relações líquidas
Da sociedade liquidada
A única coisa que me vive
Transborda.
Sou toda
Sentido.
E no que me lanço
Sei laço.
Naquilo que
É calculo
Me
Meço
Mas não
Comprimo.
Multiplico torpores
Que beiram abismos
E me absinto de razão.
Vivo sem limiares
Na fusão do que soul
E do que sonho.
A cada passo
Revisito os gritos
Das aves
(Vanguardas)
E vejo:
A elucubração
Que reinventa
A vida
Também Transcende
A Moderna-idade.

*